
Actualmente a condução é uma actividade banal. Porém, a circulação rodoviária é um sistema complexo, em que torna-se condutor é aprender a viver neste sistema de modo a ser capaz de conduzir um veículo sem colocar em perigo a própria segurança e a dos demais utentes da via.
- O Homem é o protagonista que actua na via desempenhando, fundamentalmente, dois papéis; como condutor e como peão; sendo o elemento principal do sistema, pois é do seu comportamento que depende, em grande medida, a segurança rodoviária;
- O veículo é o elo de ligação entre o condutor e a via.
A via é um cenário fixo e simultaneamente cambiante, porque cambiantes e diversas são as situações que nelas se apresentam. Assim, e para que a condução seja boa e segura, o condutor deve adaptar o seu comportamento ao nível de exigências imposto pela diversas cambiantes situações da via, o qual resulta nomeadamente:
- Das características geométricas e físicas da via;
Não é o mesmo é o mesmo conduzir por: troços rectos que por curvas; troços escorregadios que por aqueles que apresentam boas condições de aderência; um pavimento calcetado que por aqueles que são revestidos de asfalto, etc.
- Das condições ambientais;
A condução é diferente conforme se faça: sobre um pavimento seco ou molhado, nevado ou gelado, ou sobre um pavimento limpo ou com sujidade (poeira, terra, gravilha, óleo, etc.); sem vento ou com vento forte; em condições normais de visibilidade ou em condições adversas (nevoeiro, chuva intensa, queda de neve, etc.) que a diminuam sensivelmente; de dia ou de noite, etc.
- Do Trânsito.
Nota: as pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança ou a comodidade dos utentes das vias.
A capacidade de resposta do condutor face às diversas situações, para além da sua competência, do seu grau de vigilância, do seu estado psicofísico e do seu conhecimento e compreensão das regras do do Código da Estrada, também é determinada pelo veículo, de cujo estado de conservação e funcionamento dos elementos essenciais (direcção, suspensão, pneus, travões, luzes, etc.) dependerá, em último extremo, que as acções aplicadas sobre os seus comandos sejam ou não eficazes.
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